Sua Falta

domingo, 23 de outubro de 2011

Apesar de tudo o que você me fez, sinto sua falta.
Lembro com carinho de cada segundo que tivemos juntos. De cada frase dita, de cada momento compartilhado, de cada sentimento despertado.
A forma que você me fazia sentir, a coragem que você me dava para fazer coisas que nunca tinha feito, viver experiências que nunca vivi, a forma que você me fez acreditar e sonhar com um futuro. E mais... a forma que estar ao seu lado me motivava a quebrar todos os limites ao meu redor e em minha mente apenas para fazer esse futuro ser mais do que sonho e desejo, ser realidade.
Você me deu tudo isso, me fez sentir tudo isso. Me fez não ligar para nada nem ninguém apenas para estar ao seu lado. Mas por um motivo que ainda não entendo da mesma forma que você me deu tudo isso, você me tirou.
Me fez sofrer, me fez chorar. Não minto, ainda me faz sofrer e chorar, mas não consigo te odiar ou guardar rancor. Só sinto com muita intensidade sua falta.

P.S.1.:  É disso que eu estava sentindo falta. Parei de postar pois blogar e escrever não estava sendo mais uma diversão ou distração e sim tinha se tornado uma obrigação e não estava me dando alegria como antes. Mas esse texto, veio em minha mente como nos velhos tempos e eu tive que postá-lo.

Minha opinião sobre posts naturais x posts forçados

domingo, 31 de julho de 2011


Quem é vivo sempre aparece!
Quem segue o blog sabe que já faz um tempo que estou sumido, nem posto nada nem comento em outros blogs.
Vou tentar explicar o que aconteceu e o que acontece.
Eu nunca parei pra pensar nos motivos pelos quais eu comecei a escrever. Mas acredito que o motivo não é muito diferente dos motivos da maioria: escrever é a forma encontrada de expressar o que se pensa e o que se sente.
Grande parte do que escrevo se baseia em coisas que acontecem comigo ou ao meu redor. São poucas a vezes que eu simplesmente decido escrever algo sem nada ter acontecido e tenho resultados. Fato que imagino que ocorra com outros que também escrevem.
Não sei bem o que aconteceu, mas tive um bloqueio de idéias. Não sei ao certo se foi minha vida que ficou bem mais parada ou se eu não estou sabendo aproveitar o que acontece.
Já postei uma vez sobre uma situação que me faz parar de atualizar o blog:
Estou passando por outra situação que me faz parar de atualiza-lo, a falta de idéias. Eu sou do time dos que se não tem uma idéia do que postar prefere ficar sem atualizar o blog a forçar textos que pouco significam.
Não sei se estou certo ou errado, mas essa é uma das coisas que tenho orgulho em relação ao meu blog, mesmo o atualizando pouco, cada post tem um significado e importância pra mim.
Talvez o fato de que tenha atualizado hoje signifique que posso estar voltando a pensar em coisas, ou não. Só o tempo dirá.

P.S.1.: Após postar essa minha opinião acabei vendo o novo post do Ferramentas Blog que acho que encaixa bem como uma leitura extra: "Get a life" - Viva sem o seu blog

O Caso: "Mudanças"

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Nos últimos tempos aprendi muito sobre mudança. Pra alguém metódico e adepto da fiel rotina, mudanças sempre são meio complicadas. Ok, ok, aprendi que são essenciais pra se seguir em frente, pra não ficar parado no mesmo lugar enquanto tudo a sua volta se move e progride. Mas que são difíceis são sim!
Penso que talvez uma das coisas mais difíceis sobre a mudança é que você pode e deve ter controle sobre as suas mudanças, mas não pode o mesmo com as mudanças das outras pessoas e do mundo ao seu redor.
Outro dia estava conversando com um amigo e o disse: "Coisas acontecem, situações mudam, pessoas vão embora, quer seja pela morte quer seja por alguma outra coisa da vida, não importa, um dia elas vão." Talvez tenha sido um pouco extremista e pessimista com essa conversa mas é a verdade.
Em outra conversa com um outro amigo blogueiro, ele me contou sobre uma teoria que uma de suas leitoras comentou no blog dele. Segundo a leitora, nossa vida é composta de ciclos. Você começa vivendo uma situação, sob certas circustâncias e vai vivendo até que nada parece mais te pertencer então é hora de um novo ciclo, um novo começo, é hora de mudanças, novas situações, sob novas circunstâncias.
Tenho pensado muito nisso ultimamente, não que eu queira regredir a respeito de tudo que aprendi sobre mudança, mas é complicado, me pergunto se um dia me acostumarei.
Só um pedaço de um desabafo sobre mudanças.

Rumo ao Desconhecido

terça-feira, 14 de junho de 2011

Curva a curva, passo a passo, avanço meu caminho rumo ao desconhecido. Sinto um friozinho na barriga, um pouco de medo e nervoso, afinal estamos nos referindo ao tão temido "desconhecido".
Ao passo que prossigo no caminho vejo luzes piscando e refletindo direto em meu rosto. Vejo também lugares lindamente iluminados, confesso que nessas horas minha vontade era de apenas parar nesses lugares e admirá-los mas sei que tenho de seguir em frente.
Muitas pessoas se juntam a mim no caminho, mas na mesma proporção que se juntam, muitos vão saindo dele pelos atalhos e outras estradas que acabam encontrando.
A viagem não é fácil, muitas vezes penso em desistir.
Após mais algumas curvas, cheguei ao meu destino. Vi que tudo era muito mais simples do que eu pensava. Um local claro, muito claro. Há um longo corredor com diversas portas. Não sei o que tem por trás delas, mas cheguei até aqui e desistir não é opção. Escolho uma das portas, respiro fundo, viro a maçaneta. Uma nova história se inicia.

Como você encara as coisas

quarta-feira, 8 de junho de 2011

"Sempre digo aos sem-tetos: "O que está achando de ser sem-teto?". Não se sujeite a ser sem-teto. Querem saber, Ohio? Não é fácil sair da zona de conforto. As pessoas vão acabar com você. Vão dizer que nem devia ter tentado. Mas escutem isso. Não há muita diferença entre um estádio cheio de fãs e um bando de gente te xingando! Ambos estão apenas fazendo barulho. Como encarar isso é com você. Convença-se que estão torcendo por você. Se fizer isso, um dia, eles irão.

É assim
que Sue vê as coisas."

P.S.1.: Sim, sim. O texto não é meu, é uma fala de uma personagem de sério (Sue Sylvester).
P.S.2.: Eu sei, eu sei. É uma citação de Glee, que talvez se eu postasse isso no Tumblr faria mais sucesso, mas vai dizer que a mensagem não tem um fundo de razão.
P.S.3.: Acho que é a primeira coisa que eu posto que não é de minha autoria, mas tou dizendo já de quem é.
P.S.4.: Deixa eu parar com meus p.s.s que eu já estou muito ranzinza

Propaganda Enganosa da Realidade

terça-feira, 31 de maio de 2011

Amor, quem o pode descrever, desvendar e entender?!
Particularmente acho um sentimento impossível de ser descrito perfeitamente ou entendido.
Independente disso, o que mais vemos por ai(e você que está lendo tem de admitir) são propagandas enganosas sobre o amor. Todos os dias somos bombardeados com textos, músicas e filmes que vendem o amor como algo bom todo o tempo, algo que no fim sempre acaba tudo bem sem nenhuma falha. Mas nem sempre isso é verdade. Acredito no amor acima de tudo o quanto ele pode fazer uma pessoa feliz, mas acredito também que ele pode em algumas ocasiões não tão raras fazer alguém sofrer.
O que eu talvez esteja querendo dizer e tenho usado o amor como bode expiatório é que a todo momento, em todo lugar, vemos propagandas enganosas da realidade, querem que acreditemos e aceitemos situações muito improváveis de se acontecer. E quando não conseguimos um amor, uma conquista ou a realidade que nos vendem e que nos fazem acreditar, ficamos desapontados e deprimidos.
Mas será que conseguimos diante de tudo isso ficar 100% do tempo com os dois pés fixos na realidade?

P.S.1.: Pra quem me conhece(ou não) e se pergunta o motivo desse texto(ou não), não é nada demais na verdade, a idéia surgiu a partir de um dos filmes mais pés no chão que já vi e que se aproxima muito da realidade e verdade sobre os sentimentos.

1 mês

terça-feira, 24 de maio de 2011

Começo esse post de retorno relembrando uma propaganda que passava há um tempo atrás muito interessante falando sobre a forma em que as pessoas em diferentes situações encaram o tempo, você provavelmente já deve ter visto. Partindo desse princípio da diferença em se encarar o tempo, pergunto: Pra você, quanto vale 1 mês?
Eu digo que meus últimos 30 dias foram sem igual, não acompanhei a morte do Osama, muito menos a do Lacraia, não estive presente na pane do Blogger, aliás eu nem estive presente no mundo blogueiro.
Isso e muito mais aconteceu nesse mês, mas pra mim nada disso foi importante diante do que aconteceu comigo. Comecei finalmente a aprender a falar, a ser eu mesmo, a ter voz própria, comecei a ver que tenho mais força do que penso e a enxergar cada acontecimento como uma nova experiência e um novo aprendizado. Não virei o super maduro, continuo praticamente o mesmo, mas de alguma forma diferente.
Então eu repito a pergunta: Pra você quanto vale 1 mês? Porque pra mim 1 mês fez toda a diferença!

P.S.1.: Só pedir desculpa aos amigos, parceiros e afins pelo sumiço e em breve estarei visitando e comentando novamente seu blog.

A Sala de Espera

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Com olhar esperançoso, um a um chega ao local combinado, um sorriso sem graça e amarelo habita os nossos rostos. Após achar o local julgado por cada um como perfeito para a ocasião, o comportamento continua semelhante: senta-se discretamente e aventura-se numa distração sossegada enquanto o tempo não passa.
Muito se passa em nossa mente sobre o que os próximos minutos nos aguardam. Estamos todos cheios de empolgação e ansiedade(por que não dizer também: medo?), mas não o ousamos demonstrar, todos queremos transparecer confiança.
Olhando as diferentes luminárias do local, começo a pensar nos diferentes tipos que já apareceram. Uma senhora mais empolgada com a situação que tenta puxar conversa mas é em vão, todos estamos muito nervosos para conversar. Uma das organizadoras vem para nos dar satisfação do atraso. Ah! Um rosto familiar! Como ajuda numa hora dessas receber o sorriso de um desconhecido familiar.
Algo está muito errado com o local. A iluminação muda com muita frequência sua intensidade e tonalidade, escuto também vozes do lado de fora, fatos que aumentam minha apreensão.
Tic-tac. A hora passa. A iluminação diminue. A porta se abre. Chegou a hora.

Sentimentos: Abrace-os ou negue-os!

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Segundo Wikcionário, sentimento é: "uma emoção; uma percepção ou atitude emocional".
O que você pensa a respeito deles? 
Não estou falando da opinião que você expressa em um meio com o objetivo de obter a aprovação da maioria. Me refiro à sua verdadeira opinião, aquela que independe da aprovação e julgamento de terceiros.
Muitos ainda podem dizer que não tem nada contra a expressão de sentimentos, mas quantos olhares de julgamento recebe alguém que deixa correr uma lágrima?! Coloque esse julgamento ao quadrado se a pessoa em questão a deixar rolar a lágrima for um homem.
Lógico que ninguém gosta de ser julgado de tal forma, por isso muitos tomam como caminho esconder e negar seus sentimentos. Será essa a única solução para esse problema? Inaceitável!
Qual a sua atitude em relação a isso? Abraça ou nega seus sentimentos? Já se pegou julgando quem os abraça? Quando foi a última vez que derramou uma lágrima sem medo do que iriam pensar? Quando foi a última vez que disse "Eu Te Amo" sem medo de ser considerado clichê ou careta? Quando foi a última vez que abraçou seus sentimentos sem medo de ser feliz?

A Estrada

quarta-feira, 27 de abril de 2011

"Sem sofrimento não há mudança"

Ele só conseguia viver de uma forma: à base se rotina. Todo dia era o mesmo processo, acordava na mesma hora, se arrumava seguindo o mesmo esquema, trabalhava no mesmo ritmo, até nos seus momentos de lazer ele nunca fazia nada diferente de seu leque de opções.
Tudo isso se devia ao fato de ele odiar mudanças. O estressava ver as coisas fora da ordem de sempre, uma freqüente seqüência mudada, coisas que são de um jeito e então já não são mais. Ele simplesmente não gostava de sacrificar seus hábitos, costumes e visões por causa de mudanças. E sua vida continuava na mais pura e completa mesmice.
Em certa noite, noite que foi convencido por amigos a fazer um programa diferente, ele teve um sonho.Ele se viu em uma estrada, por ele passava aos poucos seus conhecidos. A cada passo que seus conhecidos e amigos davam, podia ser visto suas derrotas e vitórias e continuavam em frente, um passo após o outro. Ele por sua vez tentou andar na mesma direção que seus amigos mas não conseguiu, então se viu preso por cordas. Ao prestar atenção onde elas levavam, viu que estava preso a horários, regras, seqüências, tudo que regia e fazia parte de sua rotina. Olhou novamente pra frente e viu seus amigos cada vez mais distantes, se debateu tentando soltar as cordas e caiu no chão. Lá, estendido no meio daquela estrada, viu acima de si uma placa: "Sem sofrimento não há mudança".
Acordou com a forma de pensar renovada. Reconheceu que precisava fazer sacrifícios para que ocorressem as mudanças e sua vida pudesse também seguir em frente.

Razão Para Falar

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Ela não era muito boa com as palavras, conversa não era seu forte. Toda aquela coisa de sempre um ter que puxar um assunto diferente totalmente aleatório para não deixar a conversa morrer e quando falta assunto falar do tempo, tudo isso era muito chato e desnecessário pra ela.
Por esse motivo ela preferia se manter reservada, falando apenas o necessário, evitando conversas desnecessárias. Na maior parte do tempo falava com ela mesma.
Tudo isso mudou no dia que ela conheceu Hélio, encontrou os textos que ele publicava na internet e gostou de seu jeito de pensar. Depois de considerar a questão por um tempo, resolveu entrar em contato com ele pensando que poderia ser interessante conhecê-lo.
Ela só não tinha imaginado que suas expectativas iam ser superadas. Logo Hélio mostrou ter mais coisa em comum com ela do que se podia imaginar. Porém o que mais chamava atenção dela era a conversa entre eles, bastava apenas um "oi" para que uma enxurrada de palavras surgisse de forma natural, isso continuava a acontecer por várias horas seguidas.
Finalmente ela tinha encontrado uma razão para falar.

P.S.1.: Eu sei que o texto não está bom. Acredite, a idéia era até interessante mas na hora de colocar no papel no meio de toda a "agitação" do feriado foi essa derrota.
P.S.2.: Aproveitando que falei em feriado, queria deixar aqui um "muito obrigado" para o Eduardo Montanari e ao Raphael por todas as excelentes conversas desse feriado, são duas excelentes pessoas que pretendo continuar conhcendo e criando uma sólida amizade a cada dia.

Barreira das Lágrimas

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Será que eu já posso desabar agora? Me despir de toda essa imagem forte que construí e sem medo deixar rolar em meu rosto uma lágrima. E por que não um monte delas?
Me pergunto se eu simplesmente deixasse transparecer a tristeza dentro de mim, deixasse transparecer meu cansaço, se nesse momento ainda teria alguém disposto a aparecer do meu lado, me dar a mão e me ajudar a levantar.
Penso também nas responsabilidades que me foram impostas, resultado da imagem que criei. As pessoas simplesmente pensaram que se eu não falo de meus problemas é sinal de que eu não os tenho ou que não são tão relevantes. Por isso, foram buscando apoio em mim e dividindo comigo seus problemas. Que tipo de pessoa eu seria se simplesmente desconsiderasse tal fato?
Eu, eu mesmo, pessoas, imagem, responsabilidade, amizades. Sei que nenhum desses motivos é suficiente, mas juntos, em mim, formam uma barreira que impedem minhas lágrimas de cair.
Ah! Mas como que queria no mínimo poder derramar uma lágrima.

P.S.1.: Se você gosta de conhecer pessoas interessantes e com coisas relevantes a se dizer, passa no blog de minha amiga: Larissa Nayane
P.S.2.: Recado pra meus pais ou amigos achegados(caso leiam esse texto), não se preocupem ou desesperem é só um texto, nada mais!

As Pedras do Silêncio

sábado, 16 de abril de 2011

Desde jovem ela foi tímida, conhecia pouca gente, por isso zelava pelas amizades que conseguia formar.
Seu problema era suas tentativas desesperadas de manter seus poucos amigos aceitando e concordando com tudo, sem voz para dizer o que realmente sentia, queria e pensava.
A cada ato de auto-anulação, ela sentia como se pegasse uma pedra na carga de outra pessoa e guardasse em sua própria. A princípio isso não pareceu ser um grande problema, mas com o tempo ela começou a sentir-se pesada, cansada, cheia, até que no meio do caminho simplesmente parou.
Sentou-se ao lado do monte de pedras que, sem querer, ela juntou por um tempo e viu que a única pessoa que tinha culpa por todo peso que levava era ela mesma.
Decidida a mudar, na oportunidade seguinte falou o que realmente pensava sobre o o assunto em questão e então se sentiu como sendo sua vez de partilhar suas pedras com outros. Sentiu-se mais leve e gostou.
Um tempo depois seu saco de pedras ainda não estava vazio pois suas amizades eram importantes, sendo assim era necessário carregar algumas pedras pelo bem da amizade. Mas ela aprendeu a ter voz. Sua carga não estava mais tão cheia quanto antes pois ela aprendeu a dividir suas pedras.
Passou a confiar mais nela mesma. Deixou por fim de ser a garota tímida e passou a ser por inteira quem ela era no íntimo.

Feios

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Estou lendo o livro "Feios" de Scott Westerfeld. A história do livro se passa alguns anos após os que vivemos. Nesse futuro, até 16 anos as pessoas são consideradas como feias e ficam em alojamentos ao redor de "Nova Perfeição", quando completam 16 anos, as pessoas ganham uma cirurgia do governo que as deixa perfeitas fisicamente e no decorrer da vida elas ganha mais duas cirurgias pra se tornarem um perfeito adulto e um perfeito idoso.
O livro acompanha a história de Tally, uma menina que perto de completar seus 16 anos e enfim fazer a cirugia pra ir para "Nova Perfeição", conhece Shay, uma outra menina também perto de completar seus 16 anos porém não quer se tornar perfeita. Dias antes das duas completarem 16 anos, Shay foge para um grupo que também é contra a idéia da cirurgia, conhecido como "Fumaça". A "Circunstâncias Especiais" (orgão do governo que tem como objetivo manter a ordem em Nova Pefeição) impede Tally de fazer a cirurgia enquanto ela não os ajudasse a descobrir onde ficava a localização da Fumaça.
Quando encontra a fumaça, Tally começa a descobrir um pouco de como os enferrujados(termo que eles se referem às pessoas de nossa época) viviam.
Ai começa o que está meio que mexendo comigo, as comparações que são feitas dos conceitos daquela realidade "perfeita", com a nossa realidade. Pra começar, as pessoas ganham a cirurgia pois dizem que os enferrujado(nós) agiam com favoritismo para com as pessoas que eram mais bonitas que o normal, então todos tendo uma aparência perfeita não iriam correr o risco de serem injustiçados por serem "feios". Até ae tudo tudo certo, porque realmente em muitos casos pessoas com um pouco mais de beleza recebem um pouco mais de prioridade e atenção.
Tally , já na fumaça, estranha o uso que eles fazem da madeira, dos animais, o sistema de comércio, as máquinas... porém o que mais tem surpreendido Tally é o fato daquelas pessoas preferirem continuar feias ao invés de fazer a cirurgia e se livrar de rugas e marcas da idade. Uma das passagens que mais me deixou pensando foi quando na Fumaça, Shay mostrou uma revista dos nossos tempos pra Tally, lá elas viram uma foto de uma modelo que tinha o rosto quase perfeito, então Shay disse pra Tally: "Ela seria uma perfeita profissional. Quando todo mundo é feio, acho que ser belo vira uma espécie de trabalho."
Tally começa a perceber como as pessoas conseguem viver na fumaça e como elas construíram suas vidas por lá e agora está no dilema se irá entregar a localização da Fumaça, pra se tornar "perfeita" mas em compensação irá trair sua amiga e destruir a vida daquelas pessoas, ou não.
Eu estou numa situação parecida com a de Tally, embora saiba que a realidade do mundo que Tally vive é impossível... não consigo chegar a uma conclusão do que eu iria preferir: uma sociedade igualitária, bonita e "perfeita", porém sem muita opnião própria, acreditando apenas no que o governo nos diz, ou uma sociedade parcial, injusta, que embora diga que não... preza padrões elevados de beleza acima de muita coisa mais importante, porém onde eu tivesse liberdade de expressão e liberdade pra acreditar e seguir o rumo que eu quisesse.

#Curtas - 03

terça-feira, 29 de março de 2011

"Algumas vezes, a gente descobre que as pessoas com quem não podemos viver sem, podem viver sem a gente"

Fundo do Poço

quinta-feira, 17 de março de 2011

Ele via sua vida se afundar bem em sua frente, simplesmente parou e assistiu fracasso após fracasso sua vida perder o controle.
Como um bom espectador, o que ele gostava mesmo de fazer era comentar sobre os porquês de sua vida estar daquele jeito, teorias e mais teorias eram criadas, várias situações indicadas como as causadoras. Era só uma pessoas demonstrar um pouco de atenção nele e lá estava,  uma nova história sobre o fracasso de sua vida sendo contada.
O tempo passa e ele se encontrou no fundo do poço, sem ter com quem conversar. Finalmente então resolveu conversar com si mesmo. Tentou criar outras teorias, porém não conseguiu mais se enganar, viu que já estava mais do que na hora de encarar a verdade: sua vida só estava assim porque ele permitiu.
Parou de sentir pena de si mesmo e ficou feliz por naquele momento se encontrar no fundo do poço, pois viu que lá só existia um caminho possível para ele: o de cima. Então se levantou e pensou: "Se já não tenho nada pra falar, é sinal de que chegou a hora de fazer".

Reação

domingo, 13 de março de 2011

Talvez um dos meus piores defeitos seja me abalar muito facilmente com os contratempos da vida e permitir que isso tome proporções gigantescas em minha vida.
Por uma segunda vez uma decepção me transportou para uma montanha russa-emocional. Sem nem imaginar com encontrar forças para lutar, eu me entreguei a esse sentimento de derrota. Mesmo quando nessa montanha-russa eu alcançava o topo, poucas vezes tive alguém para dividir um sorriso pois estive ocupado demais me isolando.
O que é mais incrível nessas ocasiões é que as primeiras coisas que abandono são aquelas que me completam, me dão alegria e me fazem ser quem sou.
Será que esse tipo de reação é reflexo do fato de que não sou maduro o suficiente?
Só pedaços de um grande drama.

#Curtas - 02

segunda-feira, 7 de março de 2011

Se você acha que chegou ao fim do túnel e não tem mais saída, em vez de sentar e lamentar, é melhor voltar e procurar outro caminho.

Na Direção do Vento

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Ele procurava um rumo em sua vida, mas não imaginava que seria tão difícil como estava sendo. Talvez não tão difícil como poderia ser, mas ele simplesmente parou diante de uma importante decisão, ficou imóvel deixando-se levar pela direção que o vento soprasse, mas sem nunca fincar seus pés em algum lugar.
No fundo mesmo ele só queria que qualquer que fosse o rumo que a vida dele tomasse não interferisse nos seus princípios. Porém ele apenas via o tempo passar ao seu redor, mas não conseguia criar forças para acompanhá-lo.
Deixando oportunidades passarem ao seu lado, ele era julgado.
Desistência? Preguiça? Sacrifício?
Ele via toda a sua situação como um investimento.
Após um bom tempo sendo levado pelo vento, deixou de alimentar sonhos, não estabeleceu uma meta real pra sua vida. Enfim, sem esperanças, deixou de investir em si mesmo.

#Curtas - 01

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Como seria bom se as pessoas deixassem de tentar entender apenas nossas palavras e se esforçassem também pra tentar entender também o nosso silêncio.

Futuros Pensamentos Presentes

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Você consegue me fazer ir de encontro a tudo que penso, acredito e defendo. Quando penso em você é tão forte e intenso que é como se você estivesse ao meu lado.
Tenho medo por nós dois, mas quando imagino que quando olhar para o lado verei seus olhos, todo o medo passa dando lugar a uma imensa alegria.
Alegria? Somos condenados a não dar certo.
Alegria sim! Pois independente do que aconteça no futuro, aproveitamos cada segundo do presente.

P.S.1.: Resolvi postar uns textos antigos, que não foram postados no outro blog, como esse. É tão antigo que não lembro de onde eu tirei esse título, mas se tava lá escrito é porque fazia sentido pra mim naquela hora então resolvi manter.

Minha humilde visão do que é blogar de verdade!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Sim, eu tenho uma visão bem ...(após ler o texto coloque aqui a palavra que você acha que se encaixa melhor pois eu não a encontrei) sobre blogar e essa visão talvez explique o porquê acabei com o Du Ventu ou o porquê de o Só Pedaços não ser atualizado com tanta freqüência.
Não sei se é um defeito ou qualidade, mas praticamente tudo em minha vida eu levo a sério demais. 
Eu poderia simplesmente chegar e colocar aqui um texto qualquer, mal feito ou copiado da internet, mas isso não é blogar pra mim.
Pra mim blogar envolve principalmente uma troca de informações, conhecimentos, pensamentos e opiniões. Acho que não tem sentido em blogar sozinho, postar coisas e simplesmente passar pro post seguinte. Tenho a idéia de que pra ser merecedor das visitas e comentários que recebo, eu preciso fazer o mesmo com os blogs dos outros. A partir daí que acontecem as trocas e começam-se a formar verdadeiras amizades.
Mas tudo isso exige tempo e tempo é o que está sendo mais difícil pra mim administrar.
Então quando em algum blog meu vocês verem uma nova postagem saiba que foi verdadeira.

P.S.1.: Tenho que admitir que em minha mente o texto tinha mais sentido e direção.

Mudo e Invisível

sábado, 1 de janeiro de 2011

Caminho entre as pessoas e ninguém olha pra mim. É como se eu fosse invisível. Acho que não posso culpá-las pois fiz questão de me manter distante, de ser um nada. Mas agora vi aonde essa atitude me levou: me tornei invisível, fiquei mudo.
Ao passo que via a posição em que eu tinha me colocado, o desespero ia tomando conta de mim. Eu queria ser visto, queria que me escutassem.
Gritei, mas foi em vão.

P.S.1: Sei que o texto não está tão bom, mas acho q dá pro gasto (mentira, tou mais inseguro que outra coisa com esse texto).
P.S.2.: Sei que o texto parece estar sem final, mas foi de propósito.
 
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